O objetivo foi o de avaliar os avanços e desafios do Brasil desde a última Conferência, em 2009.
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Mesa de abertura da Confintea Brasil +6.
Aconteceu no período de 25 a 27 de abril de 2016 a Conferência Internacional de Educação de Adultos (Confintea Brasil +6). O evento foi realizado na cidade de Brasília e contou com a participação de representantes de setores sociais, segmentos educacionais, entidades, movimentos, instituições e órgãos ligados diretamente à educação de jovens, adultos e idosos, em um número aproximado de 500 participantes, além de representantes de outros países: Alemanha, Argentina, Bolívia, Colômbia, Chile, Costa Rica, Cuba, El Salvador, Equador, Espanha, França, Guatemala, Honduras, Jamaica, México, Nicarágua, Paraguai, Peru, Porto Rico, Portugal, República Dominicana, Sérvia e Uruguai.
A conferência teve o objetivo de avaliar os avanços e desafios do Brasil desde a última Conferência Internacional de Educação de Adultos (Confintea), organizada pela Unesco em 2009. O evento também buscou promover a troca de experiências com outros países.
Promovida pelo Ministério da Educação, com o apoio da Unesco e da Organização dos Estados Ibero-Americanos para Educação, Ciência e Cultura (OEI), o evento foi palco, ainda, da entrega da Medalha Paulo Freire. Concedida pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi) do MEC desde 2005, a comenda, de valor cultural, reconhece experiências bem-sucedidas na educação de jovens e adultos no Brasil.
Entre as 65 concorrentes deste ano, cinco receberam menção honrosa e outras cinco foram premiadas com a medalha. Bahia, Paraná, São Paulo, Minas Gerais e Santa Catarina são os Estados que tiveram instituições agraciadas.
Após alfabetizar 1,4 milhão de pessoas na Bahia, o Programa Todos pela Alfabetização (Topa) foi condecorado neste ano com o prêmio nacional Medalha Paulo Freire. O prêmio foi entregue pelo ministro da Educação, Aloízio Mercadante, à coordenadora do Topa, Elenir Alves. “É uma emoção muito grande receber esta medalha porque toda a concepção de alfabetização do Topa é Freiriana. Vale lembra que o Topa é desenvolvido pela Secretaria da Educação do Estado em parceria com o governo federal, com o apoio dos municípios e de entidades sociais. Por meio desta grande rede de parceria, estamos conseguindo superar o analfabetismo na Bahia e conquistamos este reconhecimento”, afirmou Elenir Alves.
Os resultados das discussões realizadas durante os três dias de Conferência, serão encaminhados à Unesco para que sirvam de subsídios para o balanço internacional de médio prazo que será realizado antes da próxima Confintea.
A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) convoca a conferência a cada doze anos para uma reunião global, sendo que o evento que aconteceu em Brasília servirá de preparação para o encontro que será realizada em 2022, no Japão.
Moacir Gadotti fala na Roda de Conversa sobre Boas Práticas de Alfabetização de Jovens e Adultos na Perspectiva da Educação ao Longo da Vida.
O Instituto Paulo Freire esteve representado pelo presidente de honra, Moacir Gadotti e as educadoras Sonia Couto, Alessandra dos Santos e Simone Lee.