Origem
O Instituto Paulo Freire (IPF) surgiu a partir de uma ideia do próprio Paulo Freire (1921-1997) no dia 12 de abril de 1991. Ele desejava reunir pessoas e instituições que, movidas pelos mesmos sonhos de uma educação humanizadora e transformadora, pudessem aprofundar suas reflexões, melhorar suas práticas e se fortalecer na luta pela construção de um outro mundo possível. Por sua importância nacional e internacional, Paulo Freire foi declarado patrono da educação brasileira em 2012.
Desde a criação do IPF, Paulo Freire acompanhou todos os momentos dessa história: apresentou nomes, participou da definição do Estatuto e da linha básica de atuação do instituto e, após sua fundação oficial, em setembro de 1992, tomou parte nas principais decisões e sempre ofereceu suas valiosas e esclarecedoras reflexões sobre os projetos desenvolvidos.
Em 6 de março de 2009, o Ministério da Justiça do Brasil concedeu ao IPF o título de Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip), consolidando a sua possibilidade institucional de trabalhar com programas e projetos sociais, culturais, ambientais e educacionais, por meio de parcerias com diferentes instituições governamentais.
Missão
A missão do IPF é “educar para transformar”, dando continuidade e reinventando o legado freiriano na promoção de uma educação emancipadora, com vistas à transformação social e ao fortalecimento da democracia participativa, da ética e da garantia de direitos.
Objetivos
Oferecer formação inicial e continuada, presencial e a distância, aos diferentes quadros das organizações governamentais e não governamentais e dos movimentos sociais, populares e comunitários.
Realizar projetos de estudos, pesquisas e ações de intervenção que contribuam em escala local, regional, nacional e internacional, para o desenvolvimento de processos, experiências e práticas inovadoras no âmbito da educação, da cultura, do meio ambiente, da assistência social, dos direitos humanos, da saúde e da comunicação, incentivando ações intersetoriais, a participação cidadã e comunitária, o controle social e a promoção dos direitos humanos, da inclusão social e o combate à desigualdade.
Atuar em redes, fóruns, movimentos populares e sociais, contribuindo para formar, mobilizar e articular ações que permitam incidir sobre a formulação, democratização, avaliação e controle de políticas públicas, utilizando tecnologias da informação e da comunicação para potencializar processos formativos, de produção e gestão social do conhecimento, de gestão educacional, de mobilização e articulação social, bem como de registro e memória institucional.
Como fazemos?
Elaboração de projetos partindo de demandas contextualizadas, em diálogo permanente com os públicos participantes.
Metodologia fundamentada nos princípios e nas práticas da pedagogia freiriana.
Avaliação, registro e sistematização do processo e dos resultados.
Inovações: desenvolvimento e utilização de diferentes tecnologias sociais, da educação, da cultura, da informação e da comunicação.
