Escuta Aberta do Programa TOPA acontece na Bahia
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- Criado: Terça, 27 Outubro 2015 16:02
Mais de 350 participantes, de todo o estado, dialogam e avaliam a etapa de 2015.
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Professora Francisca Elenir, coordenadora geral do TOPA, fala na abertura do Encontro Estadual Escuta Aberta. |
No dia 27 de outubro, o Instituto Paulo Freire (IPF) participou do VII Encontro Estadual Escuta Aberta, promovido pelo Programa TOPA - Todos pela Alfabetização, estado da Bahia, momento em que as entidades e movimentos sociais foram recebidos para grande diálogo e avaliação da 8ª etapa do Programa.
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Paulo Roberto Padilha |
Para a abertura do dia, o diretor Pedagógico do IPF, Paulo Roberto Padilha sensibilizou a todos e os embalou com paródias musicais sobre o Programa TOPA, que emocionaram aos presentes. Além disso, Padilha também falou sobre a importância de conhecer a identidade dos alfabetizandos, cantando a música “Negra e mulher, de sua autoria, em homenagem a todas as mulheres presentes.
Na mesa de abertura, participaram a Professora Francisca Elenir, coordenadora geral do Programa TOPA; Eliezer Silva, representando o Secretário da Educação do Estado da Bahia; Osvaldo Barreto, Ricardo Buri Caldas, coordenador financeiro do TOPA, representantes de instituições de ensino, dos supervisores do Programa, das entidades parceiras, além de Ângela Antunes, diretoria pedagógica do IPF e do professor Moacir Gadotti, presidente de honra do Instituto Paulo Freire, palestrante do dia sobre o Programa Pátria Educadora e sua relação com o TOPA.
Todos afirmaram que o Programa TOPA contribui para a diminuição do analfabetismo no estado da Bahia. A professora Francisca Elenir, agradecendo a presença de todos, festejou a importância da parceria dos movimentos sociais e entidades na parceria do Programa TOPA e informou que já está confirmada a continuidade do programa por mais três anos. Além de Francisca Elenir, outros também falaram da relevância do Programa e da relação estabelecida como sendo de construção coletiva.
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Ângela Antunes |
Ângela Antunes, emocionada, lembrou da alegria e responsabilidade que o IPF tem ao manter vivo e dar continuidade ao legado de Paulo Freire. Disse que, “com certeza, toda a emoção presente neste espaço é uma forma de homenagear Paulo Freire, mantendo viva sua luta, sua seriedade, compromisso, resistência e persistência na ousadia de educar os mais pobres”.
Ângela afirmou também que toda a mobilização do Programa TOPA “incomoda àqueles que governaram o Brasil, em seus primeiros 500 anos. E somente agora, depois de tanto tempo, conseguimos verdadeiramente ser sujeitos de nossa história e protagonizar mudanças estruturais na educação brasileira”. E lembrou que ser sujeito de sua própria história “é ter sempre essa mania de ter fé na vida”.
Em mais esta Escuta Aberta do Programa TOPA, foram vivenciados momentos de música, de poesia e de muita emoção, refletindo sobre os princípios político-pedagógicos de Paulo Freire e, principalmente, escutando, dialogando, ensinando e aprendendo com mais de 350 participantes, de todo o estado da Bahia, entre alfabetizadores, coordenadores e supervisores.
O encontro continua até quarta-feira, 28 de outubro.
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